segunda-feira, 16 de abril de 2018

Lula e Boulos: tirando proveito da tolerância do Brasil

A invasão do triplex do Guarujá, feita por integrantes do MTST, de Guilherme Boulos, demonstra que o Brasil tem que começar bem rápido a penalizar esse tipo de crime. O sujeito que dizia que não era dono do tríplex já está preso. Os invasores da propriedade também precisam ser punidos, junto com seu líder. O pais tem que deixar de passar a mão na cabeça de manipuladores de pessoas em situação de extrema necessidade, como é o caso de Boulos, que aliás, segue o mestre Lula, com certeza de olho na carreira de sucesso do outro como manipulador dos mais pobres.

O Brasil parece ter um complexo grave, que impede o rigor contra a desobediência a regras básicas de convivência e até mesmo a afronta criminosa às leis, desde que seja política a alegação dos delinquentes. Tipos como Boulos se aproveitam disso, reprisando de forma muito parecida as atitudes de Lula, que foi tirando proveito da equivocada tolerância dos brasileiros, com isso adquirindo cada vez mais poder político, até alcançar o governo federal. Ainda com manipulação da pobreza, foi por pouco que não se instalou definitivamente no poder com seu partido.

A dificuldade brasileira de conter essas figuras nefastas vem de um sentimento de culpa deixado pela ditadura militar, período em que se proibiu tudo, com o Estado atropelando direitos e desgraçando a liberdade em nome do combate ao comunismo. Depois da democratização ficou este acanhamento social em punir qualquer coisa anunciada por oportunistas como atos políticos. Hoje em dia basta alguém apelar para questões de direitos sociais, de minorias ou de qualquer outra demagogia esquerdista, para que as maiores barbaridades sejam aceitas como consequência natural da desigualdade e da injustiça.

Boulos e outros líderes de péssima índole se aproveitam desta tola cordialidade para alargar seus espaços políticos. Usando pessoas humildes e realmente necessitadas como escudo protetor, vão ganhando fama de políticos preocupados com os direitos das pessoas, quando na verdade estão ocupados apenas na construção de um clima favorável para obter o poder. Nem há necessidade de teorizar sobre o resultado disso, com a desgraça política e econômica em que ficou o país depois de passar mais de uma década nas mãos do aproveitador que segue sendo idolatrado pela esquerda, mas que felizmente já está preso e com seu partido fora do governo.
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POR José Pires

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