sexta-feira, 6 de abril de 2018

PT, Lula e a cumplicidade moral na destruição do Brasil

O Facebook me traz um post meu de abril de 2014, de uma conversa entre o doleiro Alberto Youssef e o então deputado petista André Vargas, atualmente condenado e preso. Tem tudo a ver com o que está acontecendo agora. Tem relação direta com Lula e seus defensores nas redes sociais, vários desses paladinos da Justiça procurando amenizar suas responsabilidades por este desastre econômico e moral em que meteram o nosso país.

Lembro que poucos dias antes de ser pego, Vargas foi glorificado nas redes sociais por ter feito ao lado do então ministro Joaquim Barbosa o notório gesto esquerdista do punho levantado em desafio. O deputado corrupto expressava ali a esperança de todos se safarem do cerco do STF ao mensalão, para o partido manter-se no poder. Vargas é de Londrina. E alguns que falam hoje de "presunção de inocência" queriam fazer dele prefeito da cidade. Já haviam contribuído para ele ser um homem poderoso, como deputado e vice-presidente da Câmara Federal. Muito bem pagos ou com fartos benefícios pessoais, se empenharam pela sua eleição para a prefeitura da segunda maior cidade do Paraná, numa campanha caríssima do PT. Dá para imaginar o que seria de Londrina se o plano desse certo? O Brasil aí está como exemplo do horror.

Pois é, somos o que plantamos, não é assim que se diz? Mas pode haver o arrependimento, isso é certo. Porém, devolve-se então o que foi ganho na cumplicidade com planos destruidores? Faz-se o mea culpa? Nada disso. Os companheiros ainda querem ter razão. Lula pretende ficar com tudo e ainda permanecer impune. Para isso ele conta com a ajuda de inocentes úteis e muitos que de inocência não merecem nem a presunção. Estavam todos de olho na "independência financeira" de que falava o doleiro. Na época em que Vargas foi preso, Lula disse o seguinte, se referindo a uma viagem de férias do petista com a família, paga por Yousseff: “Espero que ele consiga convencer a sociedade e provar que não tem nada além do avião”.

O chefão do PT disse mais: “Quando Deus coloca um ser humano no mundo, coloca na expectativa de que todos façam as coisas corretas, não cometam nenhum erro. Acho que ele tem que explicar”. E depois disso abandonou Vargas na prisão, assim como fizeram todos do PT. Ninguém explicou nada. É claro que não havia apenas a viagem paga pelo doleiro. Os crimes do partido avançaram sobre todos os setores da vida brasileira, engessando nosso desenvolvimento a partir de negócios exclusivos do Estado com empresários corruptos, roubando estatais essenciais para a economia brasileira e na segurança da Nação, enfiando o Brasil na mais grave crise de toda sua história.
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POR José Pires

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